A outra resposta tem alguns pontos positivos, aos quais acrescentarei isto: Creio que só está a considerar a Opção Pública Inicial (OPI) de uma empresa, quando as acções são primeiro oferecidas ao público. Uma OPV é a forma como a maioria das empresas obtém uma cotação pública na bolsa de valores.
Contudo, as empresas vão frequentemente ao mercado uma e outra vez para emitir/vender mais acções, após a sua IPO. Estas ofertas secundárias não fazem tantas manchetes como uma IPO, mas são típicas - suficientes ocorrências nos mercados.
Quando uma empresa regressa ao mercado para angariar fundos adicionais (talvez para financiar a expansão), o valor das acções existentes da empresa que estão a ser negociadas é um bom indicador do que podem esperar obter para uma oferta secundária de acções.
Uma empresa prestes a angariar fundos deseja um preço de acções mais elevado, pois isso permitir-lhes-á emitir menos acções pela quantidade de dinheiro de que necessitam. Se o preço das acções baixar, terão de emitir mais acções pela mesma quantia de dinheiro - e diluir ainda mais a quota dos proprietários existentes do capital total.
Além disso, considere aquisições de sociedades* : Quando uma empresa quer comprar outra, em vez de a transacção ser inteiramente em cash* (talvez não tenham assim tanto no banco!), existe frequentemente um capital* componente, que envolve a troca de acções da empresa a ser adquirida por novas acções da empresa adquirente ou da empresa resultante da fusão. Nesse caso, os valores das acções no mercado público também são importantes, para fornecer avaliações relativas para as empresas, etc.